Supervisão institucional
As instituições são espaços do microcosmo social. Lugares nos quais se manifestam todas as dimensões éticas, sociais, políticas e relacionais da sociedade macro na qual ela está inserida. E, portanto, precisam ser compreendidas em todas essas dimensões.
A supervisão institucional é uma modalidade de trabalho em que o supervisor ou supervisora atua como mediador entre profissionais do serviço (escolas, serviços da rede de assistência social, equipamentos de saúde), o contexto institucional (o serviço, a gestão, a rede, os clientes internos e externos) e os objetivos institucionais.
Dessa maneira, é um trabalho processual, sistemático, no qual se analisam e se discutem situações e fatos rotineiros, bem como os sentimentos e afetos aflorados por esse cotidiano.
De forma reflexiva e ética, a supervisão institucional visa dar suporte e qualificação ao trabalho em equipe, afinando o projeto político pedagógico institucional.
Por ser alguém de fora da instituição, o supervisor institucional tem uma visão mais ampla e menos desfocada, podendo auxiliar a equipe técnica a oxigenar e refletir de forma crítica suas práticas cotidianas.
O objetivo é potencializar a produção de conhecimento, o exercício da sensibilidade e o desenvolvimento da criatividade do grupo para a construção de novas metodologias e abandono de práticas que não condizem com os propósitos e valores institucionais.
Neste sentido, a supervisão institucional, além de dar suporte à equipe para que ela possa olhar, acolher e refletir sobre o cotidiano, com o intuito de fortalecer a conexão e o trabalho em equipe e estimular o desenvolvimento dos profissionais, ela também contribui enquanto espaço de práxis, de uma prática reflexiva das ações de rotina e de uma formação continuada, por meio de estudos, tanto dos fazeres e cotidianos institucionais, quanto dos estudos da literatura atual sobre a área foco da instituição.
- Para alinhar práticas aos valores da instituição
Para qualificar estratégias de gestão; - Para integração da equipe;
- Para articular os diversos atores institucionais: gestão, trabalhadores e usuários;
- Para repensar o processo de trabalho.