Sempre fui apaixonada pelo desenvolvimento humano, principalmente pelas fases iniciais da vida. Mas, ao entrar na faculdade de Psicologia, durante as minhas aulas de Psicologia do Desenvolvimento Humano, Ética, Filosofia e Antropologia, senti um forte interesse em trabalhar com o tema de forma complexa e interdisciplinar.

Ao longo dos meus 20 anos de formada e trabalhando com pais, educadores e profissionais de saúde, fui percebendo que muito se falava sobre os “transtornos” ou “problemas” do desenvolvimento e pouco se observava a criança como um ser em desenvolvimento, feita de suas próprias fases, processos, singularidades e pluralidades.

Enquanto lecionava Psicologia do Desenvolvimento em um curso de Psicologia, muitos alunos e ex-alunos me solicitavam supervisão e grupos de estudo sobre desenvolvimento infantil de forma mais completa, então, veio a proposta de conversar sobre o tema com um olhar mais amplo e rico, tal como a infância merece. Nasceu, assim, o “Conversando sobre Desenvolvimento Infantil”.

O nome “conversar sobre” foi inspirado nas aulas do querido Mauro Amatuzzi (psicólogo humanista, bastante querido e autor de diversos livros) que nos apresentava a conversa como o FAZER VERSOS COM, e para mim, é assim o desenvolvimento.

Sentar com pessoas, sejam pais, estudantes, professores e demais profissionais da infância para tecermos, juntos, as compressões sobre desenvolvimento infantil.

A logomarca foi desenvolvida pela querida artista e designer Julie Rambaut que também é apaixonada pela infância e pelos elementos da natureza. Ela desenvolveu com carinho meus mascotes!

Mas, assim como a criança cresce, o “Conversando sobre Desenvolvimento Infantil” também cresceu! Para além de conversar sobre a infância, vieram convites e desafios para transpor muros e colocar a mão na massa nas escolas, nas instituições, nos atendimentos, nas relações com os filhos.

Foi aí que a Carolina Freire aqui trouxe todo mundo, toda essa experiência e conhecimento para um novo lugar, o Carolina Freire Psicologia. O colorido continua, os teares coletivos continuam, as rodas continuam, mas agora, diferente.